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Missão inglória 13666e

Atualizada em 24/04/2025 11:35 641f52

 Nada mais incômodo para um advogado, que fazer a defesa de um réu inquestionavelmente criminoso

Algumas sedes dos nossos ministérios e até mesmo, o prédio sede da nossa Câmara dos Deputados já foram objetos de algumas invasões, mesmo que seus invasores venham dizer que apenas defendiam determinadas causas e desprovidas de justiça. Ainda assim, faz-se necessário investigá-las. Neste particular, destacamos o MST-Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra, tido como um dos mais belicosos e contestados.

Eu, particularmente, quase sempre me colocado contrário as invasões embora concorde com àquelas que têm como objetivo chamar a atenção das nossas autoridades em razão da demora em suas correções. Porém se realizadas, mansa e pacificamente, trata-se de movimentos sociais legais e necessários. À propósito, o artigo 5º alínea XVI, da nossa constituição assim se expressa: “todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local.”

O que aconteceu no dia 08/01/2023 pode ser considerado como um movimento social minimamente aceitável se o mesmo resultou num verdadeiro quebra-quebra, o mais afrontoso de toda a nossa história política?  Não, não e não.

Os próprios advogados dos golpistas, já que a referida invasão fazia parte de um hipotético golpe de Estado, sequer estão sabendo como defender àqueles que os contrataram e, portanto, agem na angustiante condição de “Advogado do Diabo”. Isto mesmo, pois estão defendendo pontos de vistas que eles sequer acreditam. Apenas apresentam os mais esfarrapados argumentos.

Em relação a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, por certo, o seu advogado, Celso Vilardi, por mais experimentado e renomado que seja, não conseguirá excluí-lo da tentativa de golpe, até porque, já são tantas as provas que o incrimina que se tornou impossível inocentá-lo.

Antes, durante e após as eleições presidenciais de 2022, o hoje fartamente acusado, Jair Bolsonaro, de viva voz já havia dito: só saio daqui morto. Em relação a qualquer julgamento que viesse a ser feito pelo STF-Supremo Tribunal Federal, o seu filho, Eduardo Bolsonaro, chegou a dizer: para fechar o STF basta apenas um cabo e um soldado.

Definitivamente, a condenação do Jair Bolsonaro, a despeito das elucubrações que seus advogados vêm apresentando, não terá escapatória e é tão certa como 2+2=4 e isto porque, para além dos seus próprios limites, a liberdade transforma-se em crimes.

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