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sábado, 24 de maio de 2025
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Acre

Artigo do Narciso: Flaviano Melo, exemplo e eternas saudades 1s2n1f

Atualizada em 22/11/2024 08:38 695q13

  Que Deus o tenha no lugar que ele tudo fez por merecer

               A seu tempo, diria até, num certo e determinado tempo, Flaviano Melo retornou ao Acre e por indicação do então governador Nabor Junior se tornou prefeito de nossa capital. Indicação, por quê? Por que nos anos iniciais da década de 1.980, não havia eleições para as prefeituras das nossas capitais, porquanto as suas indicações, para além de feitas pelos seus respectivos governadores, as mesma eram submetidas às Assembléias Legislativas dos seus correspondentes Estados.

            Sem maiores surpresas a nossa ALEAC aprovou o seu nome e igualmente, e sem maiores surpresas, ele fez uma gestão tão promissora que lhes proporcionou chegar ao governo do nosso Estado, ao nosso Senado e a nossa Câmara dos Deputados.

              Hoje, quando assistimos todos os acreanos chorarem à sua morte, nada mais coerente, não porque junto aos mortos, os seus pecados também são enterrados, e sim, porque, no seu caso, suas virtudes estão sendo muito merecidamente exaustadas e lembradas.

               Conforta-me saber que fui um dos 24 deputados estaduais do nosso Estado que votou a favor da indicação que havia sido feita pelo então governador Nabor Junior. A se destacar: nenhum dos nossos 24 parlamentares sequer ousou contestar a sua indicação.

             Eu, do ponto de vista político-partidário, fui seu opositor, justamente porque, àquele tempo, partidos políticos eram coisas sérias e não apenas siglas para acomodar candidaturas de últimas horas. Neste particular, Flaviano Melo também foi bastante coerente, posto que, nos seus 40 anos de vida político-partidária, só foi filiado a único partido, segundo o ex-deputado João Correia, ao glorioso MDB.

                Ainda bem que duas crias, reporto-me a minha filha Patrícia e ao Leonardo, filho do Flaviano Melo, com os melhores propósitos, nos fizeram esquecer os tempos em que éramos adversários políticos e que nos tornássemos amigos pessoais.

              Menos de um mês atrás, eu e Flaviano Melo nos encontramos, por cerca de algumas horas, para relembrarmos o nosso ado, e para nossa surpresa, pelo ao menos para mim, e creio para ele, para além da nossa amizade e respeito pessoal também chancelamos a comunhão dos nossos interesses políticos.

           Se o amor é a compensação da morte, segundo Arthur Schopenhauer, mas que nunca, a morte de Flaviano Melo precisa ser lembrada e com muito amor, e se pudermos, com o amor que ele sempre dedicou aos acreanos e em todas as ocasiões que lhes foram disponibilizadas.

           Por fim: que a morte de Flaviano Melo faça nos revelar os bons segredos, que em vida, ele não chegou a nos revelar.

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