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Após denúncias sobre carne estragada em merenda, estudantes protestam em frente à escola no Acre 6l3g5j

Atualizada em 16/04/2024 10:51 295w2b

Alunos do Colégio Estadual Jornalista Armando Nogueira, em Rio Branco, protestaram em frente à instituição após denúncias sobre a qualidade da merenda escolar servida no local e o afastamento da diretora Ada Cristina. O ato ocorreu na manhã desta segunda-feira (15).

Relatos de funcionários e alunos da instituição apontam que a merenda estava sendo feita com carne estragada e com pelanca. Um vídeo gravado na cozinha do colégio mostra a qualidade da carne entregue para a alimentação dos estudantes.

A diretora da instituição disse que os problemas já haviam sido relatados à Secretaria de Educação, que por sua vez disse que a responsabilidade pela fiscalização da carne seria da gestora, que acabou sendo afastada.

Durante o ato desta segunda, um grupo de estudantes munidos de cartazes com frases de ordem pediam não apenas respeito e melhorias, mas também pela reintegração da diretora ao cargo, que segundo eles, teria tentado resolver o problema.

À Rede Amazônica Acre, o secretário de Educação, Aberson Carvalho, alega que o afastamento da gestora seguiu os trâmites legais previstos pela istração pública.

“Houve ampla defesa, houve o direito ao contraditório. Todo o percurso do processo istrativo foi feito e houve entendimento da comissão que era necessário o afastamento”, afirmou.

Carvalho disse ainda que é obrigação dos gestores de cada escola fazerem a checagem dos alimentos recebidos. Ele, no entanto, não respondeu à acusação de que o caso já havia sido relatado para a secretaria.

Já a agora ex-diretora do Armando Nogueira, Ada Cristina reafirmou que a Secretaria de Educação foi avisada da situação em diversas ocasiões.

“Desde 2020 eu venho denunciando, eu venho lutando pelas melhorias, por condições dignas de trabalho tanto para os professores, quanto para os alunos e eles [a Secretaria de Educação] não veem isso com bons olhos “, afirma.

A gestora diz ainda que teria como comprovar sua versão. “Eles [gestores da Secretaria de Educação] tinham ciência da má qualidade da alimentação, tem ofícios falando sobre isso. No próprio relatório da sindicância, a própria nutricionista fala que verificou que havia a peles lá a serem devolvidas, ela sabia sim sobre as peles. Então eu tenho documentação que prova que a secretaria estava ciente sim e não é de agora agora”, conclui.

[G1/AC]

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