Atualizada em 23/11/2024 09:43 434o2k
Buscando trazer para o debate a importância da igualdade racial, a Prefeitura de Rio Branco por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), realizou na sexta-feira (22), um evento intitulado “Igualdade racial é uma realidade no nosso cotidiano”, tendo como palestrante/convidada, a coordenadora-geral da Associação de Mulheres Negras do Acre (AMN/AC), Almerinda Cunha.
O evento, realizado no auditório da Secretaria Municipal de Gestão istrativa (SMGA), contou com a participação dos servidores, que atentos perceberam como funciona a manifestação do racismo institucional, ou seja, quando o preconceito parte de instituições públicas ou privadas, do Estado e das leis que, de forma indireta, promovem a exclusão ou o preconceito racial.
“A gestão trabalha na temática de incluir para o mesmo ambiente, sensibilizar as pessoas de que todos somos seres humanos, independentemente da cor, raça, religião e etnia, pois somos filhos do mesmo Deus. Por isso esse trabalho de conscientização”, explicou o diretor de Gestão da SMGA, Edvilson Silva.
De acordo com a diretora de Direitos Humanos da SASDH, Rila Freze, essas ações vêm para fortalecer a rede de conscientização e assim caminharmos para uma sociedade cada vez mais justa, igualitária e sem racismo.
“Precisamos trabalhar a conscientização através da educação dos servidores e sociedade. Essa é uma responsabilidade tanto da diretoria, como de toda a gestão. Então, hoje fomos convidados para estarmos fortalecendo o trabalho deles, que eles estão realizando com os servidores”, destacou.
“A finalidade de estarmos aqui é construir e sensibilizar uma sociedade para se tornar não-racista, mas também antirracista, para se posicionarmos contra essa prática criminosa”, disse Jota Conceição, gerente do Departamento de Promoção da Igualdade Racial (DPIR).
Segundo Almerinda Cunha, palestrante que integra o movimento pela igualdade racial, há 45 anos, a sociedade é composta por 74% de pessoas negras, mas essa porcentagem não corresponde em relação às oportunidades. Os índices de negros em cargos de liderança e na universidade, seguem em desvantagem.
(Assessoria da PMRB)
