19.3 C
Rio Branco
quarta-feira, 11 de junho de 2025
O RIO BRANCO
Acre

Suspeito de atear fogo em jovem acreana no interior do MT é preso por tentativa de feminicídio 472l2i

Atualizada em 18/09/2024 10:06 33641

O suspeito de atear fogo em uma jovem acreana na cidade de Paranatinga, no interior do Mato Grosso, foi preso preventivamente na tarde dessa segunda-feira (16) pela Polícia Civil de Cuiabá, capital mato-grossense, a pouco mais de 250 km de distância, por tentativa de homicídio. O mandado de prisão contra Djavanderson de Oliveira Araújo, de 20 anos, foi cumprido no Hospital Municipal de Cuiabá, onde ele segue internado.

De acordo com o delegado Gabriel Conrado Souza, que investiga o caso em Parantinga, as informações iniciais demonstram que Djavanderson premeditou o crime e tinha o objetivo de matar Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos, com quem teve um relacionamento por três anos.

Ainda conforme o delegado, foi apurado que no dia do crime, dia 9 de setembro, Djavanderson foi até um posto de combustível da cidade e comprou R$ 13 de álcool. Mais tarde, ele atraiu a jovem até a sua casa, no bairro Jardim Ipê, onde jogou o líquido na jovem, a incendiou, e também acabou se ferindo.

Juliana ficou com 90% do corpo queimado, e segue entubada, também no Hospital Municipal de Cuiabá, até esta terça-feira (17).

Versão da família do suspeito 456e5r

Souza também informou que a investigação descartou uma versão apresentada pela família de Djavanderson na noite do crime. Segundo o delegado, parentes dele alegaram que o incêndio se tratava de uma tentativa de suicídio do rapaz, e que Juliana se feriu ao tentar intervir.

Para o delegado, que considera o caso um “crime cruel e muito bárbaro”, essas informações não se sustentam.

“A genitora dessa vítima relatou aos policiais civis que, no dia dos fatos, a jovem de 18 anos informou que, caso ela sumisse, o responsável pelo seu sumiço seria esse jovem rapaz de 20 anos, já indicando que ela estava percebendo o intuito dele de ceifar sua vida”, relatou o investigador.

Jovem pediria medida protetiva

De acordo com a mãe da jovem, Rosicléia Magalhães, que mora no Acre, Juliana estava descontente com o relacionamento e contou para ela que iria pedir uma medida protetiva contra o suspeito, Djavanderson de Oliveira Araújo, de 20 anos, porque ele estava “enchendo o saco”.

A suspeita da mãe é que o rapaz tenha clonado o celular da vítima e, assim, ficou sabendo da decisão de Juliana. Com isso, ele a atraiu até sua casa e, por volta das 22h do dia 9, jogou álcool na jovem e a incendiou. Ele teve 50% do corpo queimado e também foi transferido para Cuiabá. Após o fato, foi registrado um boletim de ocorrência.

[G1]

Artigos Relacionados 6m5c2b

SASDH realiza trabalho de acolhimento e proteção de mulheres e crianças durante Carnaval da Família 2025 3f2f2s

Raimundo Souza

Acre envia equipe para prestar socorro às vítimas de enchentes que atingem o Rio Grande do Sul 5u972

Marcio Nunes

Discurso de ódio contra acreanos, internet, hipocrisia social e o Direito Penal que escolhe quem punir 5d704b

Marcio Nunes

Estado abre licitações para obras de mobilidade em Rio Branco 3z4n3z

Jamile Romano

Estado chama empresas para construção de unidades habitacionais em Rio Branco e Xapuri 1d5t1w

Marcio Nunes

Parceria entre Santa Casa e Apae Rio Branco leva atendimento especializado à comunidade da Capital 1vc5m

Raimundo Souza